Entre e fique a vontade. Volte sempre!

Quem é ela


Ana – do hebraico “graça”

1.  O famoso profeta/juiz de Israel, Samuel, é o personagem principal dos primeiros capítulos de 1 Sm. Antes, porém, de seu nascimento (1 Sm 1:20), o leitor é intimamente apresentado à sua mãe, a piedosa Ana, e imediatamente atraído pela história dela, que testemunha seu voto e sacrifício e seus sofrimentos e provações.
A vida de Ana, embora seja mencionada apenas nos dois primeiros capítulos de 1 Sm, fala conosco de forma veemente. Permanece até hoje como um exemplo de devoção e sacrifício; ela nos ensina o que significa o verdadeiro compromisso com o Senhor do Universo,
Ana era a amada esposa de Elcana, que tinha também, outra esposa, chamada Penina, que lhe dera vários filhos. Ana, porém, era estéril. (1Sm 1:2)
Elcana e toda sua família subiam anualmente a Silo, a fim de adorar a Deus e oferecer sacrifícios. Ele amava Ana profundamente e lhe dava uma porção dobrada das ofertas do Senhor. Isso, entretanto,  não a consolava, pois, nessa peregrinação anual, Penina provocava e aborrecia continuamente (1 Sm 1:1-7). O Senhor  fechava o ventre de Ana e a rival escarnecia dela., levando-a até as lágrimas. Numa daquelas ocasiões em Silo. Ana entrou no Tabernáculo. Com a alma profundamente angustiada, ela derramou seu coração diante de Deus. Em meio às muitas lágrimas, orou, pedindo ao Senhor que lhe desse um filho. Prometeu dedicá-lo a Deus todos os dias da existência dele (1 Sm 1:9-11).
Não era uma dedicação simples. Este voto interpretava a renúncia dela de criar o filho junto consigo em casa. Ele se tornaria um narizeu, totalmente devotado ao serviço do Senhor. Era uma promessa incrível feita por Ana. Ela o ofereceria a Deus, pois abria mão de privilégio de criá-lo e alimentá-lo.
Eli, sumo sacerdote, sentado na porta do Tabernáculo, a observava atentamente, enquanto ela orava e chorava. Os lábios dela se moviam, mas não se ouvia sequer uma palavra. Ele a acusou então de estar embriagada e a repreendeu, apresentando-lhe a imoralidade de tais hábitos (1 Sm 1:12-14). Ana porém, se defendeu apropriadamente e o sacerdote no mesmo instante mudou sua maldição numa bênção e a despediu em paz. (1 Sm 1:15-17).
Ao receber o encorajamento da parte de Eli e o conforto do Senhor, Ana não ficou mais deprimida. Ela, seu marido e Penina levantaram cedo no dia seguinte, adoraram ao Senhor e voltaram para Ramá. No tempo determinado, Deus atendeu ao pedido de Ana: ela concebeu e deu à luz a Samuel (seu nome significa “pedido ao Senhor”; 1 Sm 1:19-20). Relamente ele representava a resposta da oração.
Finalmente chegou o tempo de Ana cumprir sua palavra. Depois que Samuel desmamou (antigamente, as mulheres israelitas amamentavam os filhos até completarem 3 anos de idade), ela fez os preparativos para levá-lo ao Tabernáculo, em Silo. Levou consigo um novilho de 3 anos, uma efa de farinha e um odre de vinho para o sacrifício. Então apresentou Samuel ao sumo sacerdote Eli (1 Sm 1:24-27)
O menino Samuel vivera sob a supervisão de Eli e ministraria no Tabernáculo todos os dias da vida dele (1 Sm 1:28). A cada ano sua mãe fazia uma pequena túnica e a levava para ele, quando ia com o marido a Silo oferecer sacrifícios (1 Sm 2:19). O Senhor foi gracioso com Ana e posteriormente ela deu a Elcana mais 3 filhos e duas filhas (1 Sm 2:21).
Ana era uma mulher extraordinária, em sua integridade, fé e compromisso com Deus. Manteve seu voto a um grande custo pessoal e tornou-se um modelo para todas as gerações. 
Ana buscou humildemente a Deus, Ele a ouviu e atendeu ao seu clamor...
A oração de Ana é verdadeiramente um sacrifício de gratidão a Deus, que a resgatou de seus problemas, mudou suas lágrimas em alegria e a colocou em seu lar como a mão de muitos filhos, feliz e realizada.

Batseba

Hoje falaremos sobre Batseba.
Uma bela mulher! Chamada à presença do rei Davi, foi elogiada por ele. Toda mulher gosta de ser notada, de ser elogiada, mas Batseba deixou-se “seduzir e envolver pelo rei”. Apenas uma escolha. Ela teve sim escolha, deitar-se ou não com o rei. Por causa de uma única escolha, seu marido foi morto e seu filho morreu ainda bebê. Talvez lhe tenha faltado coragem e ousadia suficiente para dizer NÃO ao rei, não se importando com as consequências. Podemos aprender com ela que AS MINHAS ESCOLHAS INTERFEREM NA VIDA DE QUEM EU AMO.

No amor de Cristo,

Andréa Fiório

Miriã

Miriã, a irmã de Moisés, é uma personagem muito interessante visto que foi grandemente usada por Deus, mas também severamente punida por Deus. Ela foi a mais velha dos três filhos de Anrão e Joquebede. Moisés era o mais jovem. Arão era três anos mais velho que Moisés e ainda que a idade de Miriã não seja apresentada, era velha o suficiente para ficar em pé e assistir quando Moisés foi colocado no rio e para falar à filha do Faraó sobre procurar uma mulher hebraica para cuidar de Moisés. Desse modo, ela foi usada por Deus para salvar Moisés, que, mais tarde, foi usado para salvar toda a nação de Israel. Que privilégio ser um elo numa corrente de tão grande benção.

Com amor,

Andréa Fiório

Ester

Começaremos nossa categoria "Quem é ela", aprendendo um pouco sobre a rainha Ester.
Judia e órfã. Arrancada do meio do seu povo, mas por sua beleza, foi feita rainha ao lado de Assuero. Mulher destemida e sem auto piedade. Ester não teve medo de dizer ao rei que era judia, mas, antes de mais nada, usou de sabedoria, buscou a Deus. Jejuou e conduziu o povo a jejuar também (levou-os à unidade). Isso nos mostra que antes de qualquer decisão, devemos buscar o conselho de Deus. Ester demonstrou dependência, obediência e confiança em Deus. Um ponto forte em seu caráter é a humildade. Mesmo tendo se tornado rainha, não se esqueceu de seu povo, estava disposta a morrer por ele, se essa fosse a vontade de Deus. Ela escolheu depender e isso libertou o povo judeu.
Podemos aprender com ela, que DEPENDER DE DEUS E NELE CONFIAR, LIBERTA-NOS DE TODO MEDO.

No amor de Cristo,

Andréa Fiório